Caterina Fioravanti

Caterina Fioravanti

 

Em 1889 aportava em Santos o navio a vapor Vincenzo Florio, proveniente da cidade de Genova, Itália, Naquele dia desembarcaram várias famílias entre elas a de ERNESTO FIORAVANTI e CATERINA FIORAVANTI, traziam consigo seus filhos e muita vontade de trabalhar nesta nova terra. Produtores de vinho Bardolino  na região do Veneto  e da conhecida aguardente italiana grappa, e como agricultores que eram,  resolverem procurar novas terras agricultáveis na então província de São Paulo.

Por muito tempo Dona Caterina, seu marido e filhos, agora mais alguns que nasceram no Brasil, trabalharam de sol a sol nas lavouras de café até conseguirem juntar dinheiro para realizarem o sonho de comprarem uma propriedade, estabelecendo-se no início do século XX na região conhecida como Araraquarense. Passado alguns anos, a agora próspera família Fioravanti começou a desbravar novas terras e acabou por chegar a uma região denominada Alta Paulista, hoje Nova Alta Paulista. Isso era início dos anos 40, com o auge da II guerra Mundial, as condições ficavam cada vez mais difíceis a cada dia, mas isso não foi motivo para tirar o entusiasmo agora dos filhos de Dona Caterina, tendo em vista que ela há pouco tempo falecera. E com este mesmo entusiasmo fundaram naquele lugar, uma cidade de nome Dracena

A família Fioravanti, naqueles primórdios, possuíam uma propriedade em sociedade chamada Fazenda Tocantins, passado alguns anos, por conta da dissolução da sociedade entre os irmãos ela foi desmembrada em várias outras, ficando uma delas para Oswaldo Fioravanti, um dos filhos de Dona Caterina. Querendo então homenagear a sua genitora e matriarca da família Fioravanti, Oswaldo deu o nome a esta nova propriedade de Fazenda Santa Catarina, que mantém o nome até os dias atuais.

Hoje a fazenda Santa Catarina juntamente com seus proprietários, netos e bisnetos de Dona Caterina, possuem o entusiasmo dos velhos tempos, área de plantio de café outrora teve na década de 70 seu rumo mudado para a pecuária de corte e gado de elite, mantendo por muito tempo esta condição até início do século XXI, onde uma nova cultura entrou para se fixar nas terras de região e hoje praticamente se estabelecer definitivamente, a Cana de açúcar.

Planta versátil, de açúcar aos plásticos biodegradáveis, passando pela produção de bioenergia até a nossa deliciosa cachaça, tudo se aproveita nesta planta, que nos foi introduzida nos primórdios da colonização por Martim Afonso de Souza. E trilhando este caminho, em 2008, os proprietários da fazenda Santa Catarina querendo agregar mais um negócio em sua propriedade, resolveram montar a Destilaria Vitória, uma empresa destinada a fabricar cachaça da mais alta  qualidade. Realmente um produto de excelência sensorial e química, com vários prêmios nacionais e internacionais em seu currículo,  hoje o lar da CACHAÇA CATARINA, nome em homenagem a esta senhora que foi a inspiração de tudo.